E ai galerinha....
Como vão vocês?
Vim apresentar pra vocês, um novo quandro:
Então que tal começar com o Mion e seu novo Projeto ?
E Pra quem não viu....
Olha a Entrevista do Mion pro R7....
Ele falo sobre o Idolos ,sonhos, família, rotina e até fios brancos ....
" Quando a direção da Record convidou Marcos Mion para assumir o comando do
Ídolos no lugar de Rodrigo Faro, o “legendário” não pensou duas vezes. Mion
viu no reality musical a chance para caminhar em direção ao seu grande
sonho: se tornar um comunicador do povo.
Na entrevista Mion falou sobre detalhes da competição deste ano, seu
sonho como profissional, referências de apresentadores e como está se
virando para dar conta da agenda acirradíssima de trabalho.
Confira a íntegra abaixo:
R7 - O programa ainda está na fase das audições. O que você está achando dessa experiência até o momento?
Marcos Mion – Está sendo uma experiência muito rica
pessoalmente e profissionalmente. Eu acho que o programa tem uma
responsabilidade muito bonita de fazer o sonho das pessoas aflorar. Isso
torna o programa muito intenso, e a minha participação mais intensa
ainda, porque eu não sou um jurado. Eu não estou aqui para julgá-los, e
sim para conduzi-los. Eu acabo conhecendo essas pessoas. Em todas as
etapas eu estou junto deles. No final, a gente brinca, eu sei o nome, a
história... Não tem como não se envolver, como não se emocionar, e criar
uma relação muito intensa. Profissionalmente está sendo grande,
obviamente, pela estrutura gigante. É um programa que faz sucesso no
mundo inteiro.
R7 – E esta é a primeira vez que você comanda um projeto que você não teve participação na criação, não é?
Marcos Mion – É verdade. Em 13 anos de carreira, este é o
primeiro projeto que eu participo e que não é meu, que eu não participei
da reunião de criação. Eu chego e está tudo pronto. É bem maluco isso.
Eu não sei de nada [risos]. Eu entro, faço a minha parte e vou embora.
Eu só vou ver depois no ar. Por um lado, isso me dá um nervoso. Mas por
outro é bom, porque finalmente eu vi como é boa a vida de um
apresentador de televisão [risos].
R7 – E também é a primeira vez que você faz um reality show, certo?
Marcos Mion – É. E é muito legal, eu queria muito isso na minha vida.
R7 – Você precisou mudar seu jeito de apresentar para se enquadrar no perfil do programa?
Marcos Mion – É uma mudança do que eu faço no
Legendários.
É outro estilo de apresentação, porque é outro público, outra proposta.
Mas eu acho que minhas características principais, meu DNA vai estar
sempre presente. Todo mundo me pergunta, por exemplo, do humor. Sim,
obviamente ele estará presente, até mais do que qualquer outra edição do
Ídolos.
Mas eu vejo isso também como uma oportunidade para eu poder dar um
passo em direção a minha carreira de comunicador, e não estar
estritamente ligado ao humor, como tudo que eu fiz até hoje. Desde que
eu fui para a Record a minha vontade é me tornar um comunicador popular
mesmo. A gente fala para muita gente. Por isso que eu acho que o
Ídolos é o melhor passo que eu poderia dar nesse sentido, porque ele está entre o
Legendários e um programa de domingo à tarde para a família.
R7 - A saída do Faro, que apresentou quatro edições do programa,
tocou os telespectadores. Como você recebeu essa passagem de bastão?
Marcos Mion – Eu já assistia ao programa como
telespectador que curte mesmo. E eu adoro o jeito do Rodrigo apresentar.
Eu acho que ele desenvolveu um jeito muito carismático. Agora ele está
colhendo os frutos do sucesso que ele merece mais do que qualquer um. A
passagem de bastão foi muito tranquila, muito orgânica. Eu sinto que o
Ídolos é muito a minha cara. Quando a Record me chamou, não existiu nenhum momento de hesitação. Eu aceitei na hora.
R7 - Você é um cara que sempre foi muito ligado com música. Apresentar o Ídolos te lembra em alguma coisa a fase da MTV?
Marcos Mion – Total. Naquela época eu nunca poderia
imaginar isso. Mas todos os anos na MTV me serviram de base para eu
estar aqui e ter conhecimento, saber o que as pessoas estão fazendo, por
que estão sendo julgadas, o que os jurados estão falando, o que eles
estão oferecendo ou não... Hoje eu me sinto como uma pessoa que conhece o
lado da indústria musical no País e no mundo, e também o lado da
criação musical. Eu estou em uma zona muito confortável.
R7 - Como vai ser a relação Ídolos e Legendários? Pergunto tanto sobre a sua rotina de gravações como uma possível troca entre os programas.
Marcos Mion – Sempre que o
Ídolos está no ar o
Legendários
faz os “canjicas”. A gente leva os que não se deram tão bem para dar
mais uma chance para eles. Então, provavelmente, a gente deve continuar
com isso, sim.
R7 – E sobre sua rotina?
Marcos Mion – Não tenho. Acabou. Não tenho vida
[risos]. Se você achar onde eu compro uma vida você me fala [risos].
Claro que eu estou muito feliz. É que a fase das audições é o X da
questão. É muita viagem, muito tempo fora. Eu fico só um dia e meio em
São Paulo para fazer o
Legendários. E esse um dia e meio eu
fico no estúdio. Eu chego das viagens na quarta de noite. Na quinta de
manhã eu assisto o que aconteceu na semana inteira em
A Fazenda, decupo para gravar o
Vale a Pena Ver Direito
e gravo a tarde inteira. Quando eu termino de gravar eu vou editar,
saio da TV às 3 horas da manhã. No dia seguinte, eu preciso estar na TV
às 10 horas para gravar o programa, e acaba a gravação eu vou para o
aeroporto de novo.
R7 – E sua família?
Marcos Mion – Agora eles estão aqui comigo [nas
audições do Rio de Janeiro]. Estou aproveitando as férias para trazê-los
comigo. Caso contrário não tem como, eu não aguento de saudade. Aí eu
começo a não trabalhar direito, começo a não conseguir focar. Daí a
cabeça não funciona, as piadas não aparecem. Paz no coração é o que te
torna uma pessoa mais aberta, mais criativa. Eu sou muito assim. Para
criar, para estar bem, com a cabeça funcionando a mil, eu preciso estar
muito concentrado.
R7 – Você já acompanhava o American Idol, a versão americana do programa?
Marcos Mion – Sim, sempre acompanhei como fã mesmo. Atualmente
não consigo muito por conta dos horários, mas eu gosto demais. O que
eles fazem lá é uma insanidade, eles são uns ignorantes [risos]. A gente
olha às vezes e dá até um pouquinho de tristeza [risos]. Estou
brincando.
R7 – Você já conseguiu ouvir alguma coisa na fila. Deu para ver se o nível dos concorrentes esse ano está mais alto?
Marcos Mion – Na fila é sempre muita bagunça, né. Na hora do
vamos ver eu vi muita gente cantando bem, muita gente que eu passaria,
mas vou te falar o contrário: os jurados estão muito mais implacáveis do
que os outros anos. Eles estão muito “sangue nos olhos”. E isso é bom.
Eleva o nível da competição.
R7 - Você precisa ter uma sensibilidade grande para apresentar o Ídolos,
afinal, você está tratando com o sonho das pessoas, né? Você é uma
ponte entre o sonho delas e o objetivo concreto e se tornar um ídolo...
Marcos Mion – Acho que preciso ter não só
sensibilidade, mas tenho que ir de peito aberto e acreditar. Mesmo os
“canjicas”, quando eles entram lá, eles cantam acreditando que estão
indo muito bem. Você tem que acreditar e respeitar. Eu sou o fio
condutor, como você falou. Eu estou lá com eles. Então quando a pessoa
sai da sala de audição, seja com uma alegria intensa ou com uma tristeza
absurda, a primeira pessoa que eles encontram sou eu. É uma troca muito
intensa.
R7 – Você falou que seu sonho é caminhar para se tornar um comunicador do povo. Você tem alguém de referência?
Marcos Mion – Muitas pessoas. O Brasil, eu acho, é o
País dos comunicadores populares. Silvio Santos, por exemplo, é a
televisão. Não tenho nem o que falar. Até hoje o cara tem uma audiência
boa com o jogo dos pontinhos. Ele é o cara, não tem jeito. Ele é uma
referência, mas mais como trajetória. A história dele que é referência.
Fora ele, o Brasil tem outras pessoas incríveis. Eu sou muito fã do
Ratinho. Ele já é um cara que eu vejo mais proximidade com meu estilo,
porque ele faz piada, ele fala na lata, ele desconstrói. Eu fiz minha
carreira desconstruindo a televisão. Na MTV eu fui o primeiro cara que
saiu do Chroma [key, efeito usado na TV para mudar o fundo do cenário]. O
Ratinho tem essa característica também. Tem também o Gugu, que hoje eu
tenho a honra de ocasionalmente conversar. Ele é um cara que também tem
uma trajetória ótima.
R7 – Você assiste ao programa do Ratinho?
Marcos Mion – Eu gosto, sim, cara. E acho que depois
dele, eu sou o maior para-raios de maluco que existe na televisão
brasileira [risos]. Maluco me adora, eu estou cheio ao redor da minha
vida. Mas eu sou um também. Por toda minha carreira tive esse rótulo de
imprevisível.
R7 – Mion, e esses fios brancos no cabelo e na barba são resultado do trabalho?
Marcos Mion – Acontece, né [risos]. Quando eu entrei na
Record eu não tinha nenhum fio branco. Cada um tem o nome de um
responsável [risos]. Mas vou te falar que eu tenho o maior orgulho. Para
mim, isso é cicatriz da vida. Eu sempre fui considerado o “enfant
terrible” da televisão, o moleque, o cara maluco. Mas, cara, hoje eu
estou com 33 anos, tenho meus filhos, casa... Eu acho que a grande
sabedoria é você amadurecer seu público junto com você e angariar novos
públicos. Algumas pessoas perguntam se eu não vou pintar. Não, eu não
vou pintar. Eu gosto, são marcas da vida, experiência... E dá um
charmezinho, né [risos]. "
Até mais!!!